Os grandes times não se veem apenas pelas goleadas abismais ou pelos dribladores fantasistas que encantam multidões . Os grandes times são aqueles que sabem sofrer até final e arrancar a vitoria das garras da derrota iminente. A capacidade de reunir as forças para um ultimo contragolpe quando já ninguem espera.É assim o Veiros.
O Papão jogou no Cachação a chance de chegar mais perto do TRI.Com os seus adversários diretos jogando entre si , o time de Embu precisaria apenas de carimbar a vitoria na capital e esperar as derrapagens alheias.
Mas o Agua Doce ressurgiu esta segunda volta como um time poderoso e ameaçador.O Alvi-Negro jogou como se ele proprio fosse o lider da Luso. Durante 63 minutos o jogo se manteve no 0-0 até que Rodrigo Gonçalves tocou para o 1-0 e levantou as arquibancadas.
O Veiros , que guardou Abelardo Bezerra para o segundo tempo , encostou o artilheiro da prova e o meia Natã Terra nas alas e esperou.Esperou até os pulmões dos jogadores do Agua Doce gritarem por descanso.E só então , desferiu o ataque final á baliza do adversário. Natã Terra , um poço de força ,empataria a partida aos 73 num lançe magico e de angulo impossivel.Seguiu-se Geraldo Brasil aos 75 , numa recarga oportuna, e de novo Terra aos 79 no 3-1.Seis minutos loucos. O mesmo jogador se encarregaria de fechar a contagem aos 88 minutos.O Veiros reina na Luso-Brasileira.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
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